Contagem decrescente

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Ho! Ho! Ho!

Desejo a todos quantos lêem este blog um Natal muito feliz. Ao Pai Natal peço apenas que me traga a minha noiva...

domingo, 16 de dezembro de 2007

Mais crianças para Portugal

O Presidente Cavaco Silva lançou há dias a terrível questão: “o que é que é preciso fazer para que nasçam mais crianças em Portugal?” Preocupado com esta temática, e naturalmente desejoso de poder contribuir para a resolução do problema, o vosso noivo preferido decidiu reflectir sobre o caso em questão (esta expressão traz-me à memória as longínquas aulas de Economia Internacional e as saudáveis confusões com a economia desse belo país que é o Cazaquistão; mas quem não teve a sorte de ter sido pupilo do Professor Júlio Mota, na FEUC, não sabe do que eu estou a falar).

Muitas são as sugestões que ouvimos frequentemente na praça pública. Pedro Abrunhosa não se coibiu, em tempos, de sugerir um pragmático “talvez foder”. Devemos atentar, porém, que o simples acto da fornicação, em si mesmo, não é condição suficiente (embora seja condição necessária, pois, apesar de podermos considerar a inseminação artificial como um método alternativo, nada é mais simples e barato que a introdução determinada de um pénis vigoroso numa vagina acolhedora). Copular em larga escala não garante, pois, por si só, a subida da taxa de natalidade. Com efeito, e face aos diversos métodos contraceptivos disponíveis, hoje em dia é perfeitamente possível manter relações heterossexuais sem o temível receio de conceber uma criatura. Isto já para não falar nas escolhas alternativas de sexualidade, de que é exemplo máximo a homossexualidade (esses bem podem foder como se não houvesse amanhã, que nunca hão-de conseguir contribuir para aumentar o número de criancinhas).

Outras mentes mais infantis (hoje em dia só mesmo criancinhas de muito tenra idade) poderão pensar numa solução mais ecológica, nomeadamente na criação de condições infra-estruturais para o incremento da população de cegonhas. Obviamente isto não resulta, pois como toda a gente sabe, com os constrangimentos relacionados com a gripe das aves, hoje em dia não é permitido o tráfego aéreo internacional de cegonhas, ainda que dentro do espaço Schengen. Isto inviabiliza por completo as viagens das cegonhas de França para Portugal, ainda para mais transportando bebés. Seria terrível se uma cegonha portadora do vírus H5N1 deixasse cair um bebé em pleno voo ao abrir o bico para espirrar.

Outras soluções, mais ou menos elaboradas, são apontadas por sectores distintos da sociedade, desde incentivos financeiros à natalidade, combate à precariedade no emprego, construção de mais creches e jardins-de-infância, entre outras medidas. Penso que todas estas medidas podem dar um contributo para que haja mais crianças, mas devo confessar algum cepticismo quanto ao seu grau eficácia. Na verdade, penso que o contributo global destas medidas seria diminuto, sobretudo no curto prazo.

E é por tudo isto que eu penso ser forçosa a tomada de medidas mais radicais, que garantam de facto, e tão cedo quanto possível, um aumento sustentável e evidente da taxa de natalidade. As soluções que preconizo ficam para um próximo post, deixando no ar esta questão em aberto, para reflexão de todos quantos lêem este blog.

Aproveito para informar que já consigo fazer o pino. Agora é só reunir as condições adequadas em termos de logística e de agenda para poder tirar a tal foto tão aguardada.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Pinar não é fácil

Quando lancei o passatempo sobre a foto a ser publicada neste blog estava longe de imaginar a alhada em que me estava a meter. A alternativa vencedora, que me obriga a tirar uma foto a fazer o pino, colocou-me perante uma verdadeira tarefa hercúlea. Fazer o pino não é tão fácil como parece. Longe vão os tempos em que eu, sem qualquer hesitação ou dificuldade, me lançava no abismo e ficava de pernas para o ar. Era um verdadeiro pinante.

Agora as coisas estão mais complicadas. Em dez tentativas consecutivas obtive o mesmo número de insucessos. Tenho as atenuantes de já não tentar há muito tempo (um gajo perde a prática e depois é lixado), de estar de botas (sempre é um peso extra), de ter tentado num espaço muito reduzido (muitas foram as vezes em que o movimento ascendente das minhas pernas foi travado por alguns vasos de flores que se encontravam próximos) e de ter acabado de chegar a casa depois de uma sessão de ginásio (completamente esgotado, naturalmente).

Prometo continuar a tentar, de preferência noutras circunstâncias mais propiciadoras do acto do pinanço propriamente dito. Assim que conseguir vou tentar tirar a foto (outra dificuldade, por ter que conseguir fazer o pino na janela de tempo adequada e no enquadramento espacial correcto).

Em jeito de desabafo, que diabo, mais valia tirar uma foto nu.