Contagem decrescente

terça-feira, 31 de julho de 2007

Tomatada ao léu

Poderia referir-me a muitos episódios caricatos ocorridos nos dois últimos fins-de-semana, em S. Pedro de Moel. Todavia, há um que não resisto a destacar neste meu palco de confidências.

Estava eu na praia, juntamente com os meus amigos, a contemplar a bela paisagem e a apanhar banhos de sol, quando me apercebo de umas tipas um bocado agitadas, uns metros à nossa frente. Estava a ouvir música e não liguei muito. Na verdade, estava a ter uma experiência alucinatória absolutamente indescritível, ainda não sei bem se provocada pela música, se por outros factores de natureza química (ou até o próprio sol).

Ao fim de algum tempo, lembrei-me de fazer uns alongamentos, só para aliviar um pouco o stress físico e psicológico. Ao esticar-me para a frente, na direcção dos pés, mantendo-me sentado, apercebi-me de que algo de errado se passava com os meus calções de banho. Perante alguma rigidez do tecido, pouco maleável, havia uma abertura considerável junto a uma das pernas, que colocava o meu testículo esquerdo numa situação de verdadeira exposição aos elementos da natureza. Compreendi depois o motivo da agitação das pobres raparigas, que mesmo em frente deliravam com a visão que se lhe oferecia.

E de tal forma foi o impacto da minha tomatada na mente daquelas pobres jovens irremediavelmente traumatizadas, que pouco depois uma delas estava a meter protector solar no rabo de uma outra, mantendo-se ela própria em posição de acoplagem pela retaguarda (vulgo canzana), enquanto massajava, massajava, massajava… E mais tarde, a miúda massajada foi deitar-se sobre uma terceira tipa, aí permanecendo longos minutos, enquanto os dois corpos roçavam de uma forma absolutamente lesbiana.

E isto vi eu, nos raros momentos em que não estava a alucinar com a música. E pensar que tudo isto foi desencadeado pela minha tomatada ao léu…

domingo, 29 de julho de 2007

O noivo no terreno

Os últimos dois fins-de-semana (incluindo este) foram passados pelo vosso noivo preferido em S. Pedro de Moel. Foram duas acções de relações púb(l)icas (sem sucesso), na tentativa de encontrar a noiva que tanto procuro, desta vez no mundo real e não através do espaço cibernético.

De facto, a procura acabou por se revelar infrutífera, mas foi possível observar no terreno que este projecto tem pernas para andar. Há para aí muitas mulheres que anseiam pela chegada do seu noivo encantado. E boas! Quero dizer, bonitas, simpáticas, prendadas (e que ricas prendas) …

Muita coisa haveria para dizer sobre os últimos dois fins-de-semana. Mas eu estou exausto. E felizmente vivo. Cheguei a duvidar da minha capacidade de sobrevivência aos desafios que se me colocaram. Mas cá estou, para continuar a minha busca. Agora vou dormir, que bem preciso.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Michael, o malabarista do playback

Michael Carreira, esse grande vulto da cultura musical portuguesa, protagonizou na passada sexta-feira, em Condeixa, um momento de grande valor artístico. O popular cançonetista, enquanto brincava com o microfone, num movimento próprio dos grandes malabaristas (como o Marco Paulo), acabou por deixar cair o fálico objecto, sem que o playback, entretanto evidente aos olhos dos espectadores, fosse interrompido.

Diz quem viu (e eu não estava lá, felizmente, pois por mais vontade que tivesse de ver o Michael a espalhar-se ao comprido numa suposta actuação ao vivo, só o facto de pensar na possibilidade de estar no dito “concerto” dá-me vómitos) que o moço procurava atabalhoadamente o microfone no meio da escuridão do palco, enquanto a sua voz ecoava indiferente pelo recinto das festividades, ao som da “bela” música romântica.

Já agora, e só para terminar em beleza este discurso nupcial, congratulo-me pelo facto deste blog ter atingido a marca mítica das 69 visitas.

sábado, 21 de julho de 2007

Casamento religioso?

Minhas caras candidatas a noivas, lamento informar que, como devem calcular pelos meus textos mais recentes, a possibilidade de eu vir a ter um casamento religioso é extremamente remota. Digamos que seria maior a probabilidade de eu ganhar o Euromilhões, mesmo sem jogar. E não é difícil perceber porquê.

Em primeiro lugar, eu nutro pela Igreja Católica em particular e por todas as restantes religiões organizadas em geral um ódio visceral, que salta facilmente à vista dos leitores mais atentos deste blog. Daí resulta a minha total indisponibilidade para uma cerimónia matrimonial de índole religiosa.

Em segundo lugar, pergunto eu: mesmo que eu estivesse disposto a tal, haveria algum sacerdote neste mundo, de qualquer religião, disposto a casar-me, sabendo aquilo que penso sobre todas as religiões do nosso planeta? Também me parece que não.

Mas não desesperem aquelas candidatas a noivas que sonharam toda a vida com um casamento de vestido branco, celebrado numa Igreja impecavelmente decorada com flores importadas da Holanda (isto já me interessa...). Não julguem que eu sou um ser insensível e egoísta, que pensa apenas nas suas próprias convicções e ignora totalmente os desejos da futura mulher amada. Não, não sou totalmente intransigente nesta matéria, minha querida amiga (falo agora para ti, que estás já com uma lágrima no canto do olho, a ver já esfumar-se o teu sonho de um casamento abençoado). Se estás tão determinada a casar pela via religiosa, eu digo-te que tudo (ou quase tudo) nesta vida é negociável. E se é tão grande a tão aptidão para a religiosidade, para o acto de submissão que representa ajoelhar e rezar, fica sabendo que podes tirar partido dessa tua abençoada prática na flexão dos joelhos para me convenceres a optar pelo casamento religioso, que tanto te apraz.

Não esqueçam, pois, ajoelhem-se e rezem...

terça-feira, 17 de julho de 2007

O primeiro mês

E aí está o primeiro mês de existência deste blog cumprido. Noiva ainda nem vê-la mas pelo menos já tenho uma média superior a 1 visita diária. E eu não (me) venho cá todos os dias, o que significa que alguém anda a visitar este blog. Certamente alguém que não tem nada mais interessante para fazer…

domingo, 15 de julho de 2007

Carta ao bispo de Viseu (1998)

Em 1998, após a realização do primeiro referendo sobre a despenalização da IVG, escrevi ao Bispo de Viseu a carta que a seguir transcrevo. Aproveito, pois, a recente revelação das minhas “santas” origens para partilhar convosco esta minha incursão contra o clero. Faço notar que, apesar de manter o anonimato neste blog, na carta original assinei com o meu verdadeiro nome.

«Exmo. Sr. Bispo de Viseu,

Antes de mais deixe-me felicitá-lo pela vitória tangencial do “Não” no referendo sobre a despenalização do aborto. É, no entanto, óbvio que se trata de uma vitória muito pouco expressiva, principalmente quando falamos de um país onde se diz que mais de 90% da população é católica e quando essa vitória, além de tangencial, envolve uma abstenção de cerca de 70%. Assim, só posso concluir que a Igreja teve não uma vitória mas sim uma pesada derrota (afinal era dever de todos os católicos votarem “Não” e rejeitarem esta lei; todavia, só pouco mais de um milhão de portugueses se deram ao trabalho de o fazer). Agora só tenho curiosidade em saber como é que o senhor Bispo vai conseguir excomungar mais de um milhão de pessoas que votaram “Sim” (é melhor deitar já mãos à obra que a tarefa é dura!). Eu sou uma dessas pessoas e desde já convido o senhor Bispo a preparar a minha excomunhão.

De tudo isto eu só posso concluir que a Igreja está de facto a perder peso na sociedade portuguesa. Eu sei que é duro para muita gente da Igreja, talvez também para o senhor Bispo, viver num país onde o Estado é laico e onde a Igreja já não tem o peso na governação do país que tinha durante o Estado Novo (ai que saudades desses tempos em que o regime político contribuía para manter uma população imbecil, obediente e sempre pronta a seguir os sábios conselhos da padralhada – tempos gloriosos em que seria impensável a realização de um referendo destes!). Também já vão longínquos os tempos da Santa Inquisição (esses ilustres tempos em que escasseavam os adversários da Igreja, pois esta possuía o santo e divino dom de os poder eliminar ou simplesmente torturar!). Mesmo assim a Igreja continua a ter algum peso na sociedade civil. Mas não há mal que sempre dure e a geração mais jovem, tal como é possível verificar pelas sondagens para o referendo, já não se deixa influenciar tão facilmente pela Igreja. Aliás, até têm vindo a prosperar e a expandir-se os cultos satânicos (a concorrência é lixada)…

Relativamente à questão da despenalização do aborto, é pena que a nova lei não tenha sido aprovada de forma vinculativa no referendo, pois tal só traria vantagens. Imagine o senhor Bispo se na altura em que Vossa Eminência nasceu já fosse possível abortar de forma legal em qualquer estabelecimento de saúde autorizado: certamente o senhor não seria hoje o Bispo de Viseu, o mesmo acontecendo com muitos dos seus colegas de outras dioceses. E talvez tivéssemos hoje na Igreja pessoas mais flexíveis, mais abertas ao diálogo, mais compatibilizadas com a sociedade actual e mais preocupadas com os problemas sociais da população.

Mas voltando ao resultado do referendo, gostaria de lembrar ao senhor Bispo que depois da euforia da vitória do “Não” há que começar já a pensar nas próximas lutas contra os autênticos genocídios que se sucedem no quotidiano da nossa sociedade. Já pensou na quantidade de espermatozóides que são exterminados de cada vez que uma mente diabólica se lembra de utilizar o preservativo no acto sexual? O senhor Bispo deve propor desde já à classe política a criminalização do uso do preservativo. Vamos acabar com essa pouca-vergonha!

Para terminar esta carta gostaria de lhe dedicar um excerto de um poema da autoria de Fernando Ribeiro, líder e vocalista da banda MOONSPELL. Trata-se da letra da música contida na faixa nº11 do último álbum desta banda, “Sin/Pecado”, o qual eu recomendo vivamente ao senhor Bispo (se estiver interessado em ouvir verdadeiro metal, ouça também algumas melodias dos Cradle of Filth, Dimmu Borgir, Samael, Darkthrone, Dark Funeral, Deicide, entre outros). Mas passemos então ao prometido excerto da canção “Let The Children Cum To Me”:

“(…) They say that God is inside us all, and sometimes He is
not in the way that I have preached for to wish to
but God is my lover and I love Him too

He acts in mysterious ways
He has such mysterious shapes
‑ I know them all from inside out
and in one by one I do believe – no matter how

and They say that the tongue who prays is the tongue which licks
and that the ones who kneel in four shall stand
to be loved by God without having the grace
to see who is behind them now, wearing God’s face (…)”.

Respeitosamente, “vobiscum Satanas”

[Weddingland], 25 de Setembro de 1998

[The Groom]»

sábado, 14 de julho de 2007

Couceiro, o escavador

Eu escavo, tu escavas, ele escava, nós escavamos, vós escavais, eles escavam. Mas ninguém escava tanto como o Couceiro. Que merda de treinador!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

O meu sangue clerical

Tive ontem uma revelação bombástica: corre nas minhas veias sangue clerical. Pois é, descobri que sou descendente de um padre. Parece que uma das minhas bisavós foi criada por famílias de acolhimento, nunca tendo chegado a conhecer os pais biológicos. Ela nunca soube quem foi a sua mãe, nem o seu pai. Mas relativamente a este último, sabe-se que o padre lá da paróquia, de cada vez que recolhia o abonozito anual, junto dos paroquianos, deixava sempre uma generosa quantia junto da família de acolhimento da minha bisavó, o que faz supor que o clérigo terá andado a molhar o divino pincel na genitália pagã da minha incógnita trisavó.

Se isto seria já chocante para o comum dos mortais, muito mais o é para mim, que sou absolutamente ateu e incorrigivelmente herege. Só para dar uma ideia, enquanto escrevo estas linhas estou a ouvir uma banda chamada Nile, mais concretamente o seu álbum "Black Seeds Of Vengeance" (recomendo), que entre outras músicas, tem uma que se chama "Masturbating The War God". Mas sobre música poderemos falar noutra oportunidade...

Estou desolado! Só me faltava esta! Puta que pariu a padralhada! Não sabem manter os colhões dentro das santas vestes?

domingo, 8 de julho de 2007

Quando é que te casas?

Há dias recebi um convite para um casamento. Não, ainda ninguém me fez nenhuma proposta para casar. Simplesmente fui convidado para ir assistir a um casamento de um familiar. O maior problema que os solteiros enfrentam nos casamentos é que aparece sempre alguém que acaba por fazer a pergunta fatídica: "Quando é que te casas?". Parece uma pergunta inocente, mas assume sempre aquele tom de "Vê lá se te casas porque já está mais do que na altura!". Geralmente, por mais embaraçante que isto possa ser, acabamos sempre por sorrir e responder da forma mais diplomática possível, embora, na verdade, nos apeteça mesmo é dizer: "Vai para a puta que te pariu e não me fodas a cabeça, que eu estou-me completamente a cagar para ti!"

Como é lógico, não é aconselhável dizer aquilo que nos apetece nestas circunstâncias, a menos que se trate de uma pessoa de quem nos queremos ver mesmo livres de vez (e também convém que tenha menos uns centímetros, menos uns quilitos e não pratique nenhum desporto de combate). Portanto, e porque eu sei que há mais pessoas que também, como eu, se sentem incomodadas com esta pergunta, deixo-vos algumas sugestões de resposta mais diplomáticas, mas suficientemente provocantes:

1 - Quando encontrar uma mulher elegante, forte e rica. (já expliquei os conceitos anteriormente)

2 - Como vai haver uma colisão entre um meteorito de grandes dimensões e a Terra em 01-02-2019, que pode conduzir à extinção da vida no planeta, estou à espera para ver no que vai dar. (há quem diga que isto pode mesmo acontecer)

3 - Vou fundar uma nova religião, baseada numa vida comunitária em total liberdade sexual, com relações poligâmicas, mas sem laços matrimoniais. (e digam lá que não aderiam logo)

4 - Não quero casar, porque isso faz mal à saúde. (sobretudo nos casos de violência doméstica)

5- Isso é uma proposta? (se se tratar de uma gaja muito boa, ou simplesmente fodível)

6- Tens alguma gaja na família casadoira? (se for um gajo, uma gaja comprometida - com o seu mais que tudo ao lado, caso contrário também pode servir a resposta anterior - ou uma gaja que não seja minimamente pinável)

7 - Quando o Benfica for novamente campeão europeu. (se eu tiver mesmo que casar por causa disso, vamos lá embora, SLB forever!)

8 - 04-07-2009. (há que promover o blog)

9 - Quando a poligamia for legalmente permitida em Portugal. (vamos lá mobilizar-nos e pedir um referendo)

10- Quando ganhar o Euromilhões. (se eu ganhasse o Euromilhões... aí é que fundava mesmo a tal religião)

São só algumas sugestões. Para as mulheres poderá ser necessário fazer algumas adaptações, sobretudo nas respostas 5 e 6, por razões óbvias. Se mesmo assim insistirem nas minhas sugestões tal como estão, e a coisa até correr bem, então chamem-me para eu me poder juntar à festa.

Bons casamentos e respectivas bodas (e outras coisas que rimam com estas).

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Os três... desafios

Há alguns dias atrás, num dos meus primeiros posts, referi que pretendia uma noiva "elegante, forte e rica". Na verdade, pela forma como isto está a correr, não tarda muito e baixo a fasquia para "tudo o que vem à rede é peixe".

Para já, enquanto ainda posso manter a fasquia alta, sinto-me na obrigação de elucidar todas e todos os que lêem estas linhas (espero que o "todos" se refira apenas a leitores interessados em leituras desprovidas de qualquer senso literário, e não a eventuais interessados em disputar o desafio que este blog suscita; apesar do Benfica ter um equipamento amaricado, neste blog não se promovem actividades de índole rabejante). O que quero eu dizer, então, quando me refiro a uma noiva "elegante, forte e rica"?

Ao escolher como noiva uma mulher elegante, eu pretendo uma mulher com uma estrutura morfológica de tal foram singular, que possa fazer passar o seu precioso corpinho por uma folha de papel A4, previamente recortada, mantendo a mesma em circuito fechado. Por outras palavras, a moçoila terá que ser capaz de esburacar uma folha A4 e depois passar pelo meio da mesma, sem rasgar as suas margens. No fundo, trata-se de fazer uma "moldura" e atravessá-la de uma forma verdadeiramente circense, provocando nas mais conceituadas contorcionistas um sentimento de profunda inveja.

O segundo critério refere-se a uma mulher forte. Para passar este teste, a minha futura noiva terá que ser capaz de elevar todo o meu corpo acima do nível da sua cabeça, utilizando como única força motriz o seu próprio corpo. Ou seja, a cachopa terá que me agarrar à bruta, à força de braços se quiser, e erguer os meus 75 kg acima do seu cocuruto. Também esta prova, exige uma capacidade circense fora do comum, o que faz de mim um sério candidato a noivo de uma qualquer Picolé, palhaça no fundo.

Por último, destaca-se um aspecto talvez mais mundano e menos romântico. Creio até que será este o factor de selecção relativamente ao qual mais homens concordarão comigo. A minha noiva terá que ser rica. E para tal terá que superar uma prova com uma duração de 30 dias, durante os quais trocaremos valores financeiros, numa base diária. A minha futura noiva dar-me-á 500 euros no primeiro dia, dando-me subsequentemente, em cada dia, mais 500 euros que no dia anterior (numa progressão aritmética de razão 500). Em troca, eu retribuirei com 1 cêntimo no primeiro dia, dobrando a quantia diariamente (numa progressão geométrica de razão 2). Ou seja, a chavala dá-me 500 euros no 1.º dia, 1000 euros no 2.º , 1500 no 3.º, e assim sucessivamente, enquanto eu lhe devolvo 1 cêntimo no 1.º dia, 2 cêntimos no 2.º, 4 cêntimos no 3.º, and so on, continuando a troca de fundos até ao 30.º dia. Chegados ao fim dos 30 dias, ela terá que ter ainda capacidade financeira para me oferecer um carro à minha escolha (depois eu decido, mas prometo não escolher um carro que exceda 1 milhão de euros, para não abusar).

Esclareço ainda que estas são condições necessárias mas não suficientes. Há que manter um certo poder discricionário nas minhas mãos. Afinal isto não é propriamente um concurso público, nos quais, como toda a gente sabe, as regras são escrupulosamente cumpridas e ganha sempre quem apresenta a melhor proposta. Aqui as coisas não se passam dessa forma. Quem dita as regras sou eu, e mais nada. Além disso, reservo-me no direito de isentar da demonstração efectiva em cada uma das provas quem muito bem me apetecer, desde que a candidata me dê comprovadas razões para acreditar que a mesma é capaz de superar o teste em questão (um fellatio é sempre uma boa razão). Relembro que há razões de interesse público que me podem levar a esta isenção. Atente-se, por exemplo, no segundo desafio, no qual é o meu corpo que vai ao ar (e quanto mais alto, maior a queda...).

Pensem nisto, minhas queridas amigas, e não se acanhem (eu cá prefiro que abocanhem).

Continuo a aguardar propostas...

Tenho andado um pouco ausente, talvez por ter tido uma semana complicada. Mas isso agora não importa. Continuo a aguardar que as minhas caríssimas leitoras se cheguem à frente e me apresentem as propostas que eu tanto anseio. A verdade é que até agora não recebi uma única proposta. Isto se calhar vai ser mais difícil do que eu pensava.

Talvez até haja muitas interessadas, mas, provavelmente por timidez, acabam por não deixar nada nos comentários. Para resolver esse problema, criei um novo endereço electrónico, para o qual poderão enviar as propostas de casamento: thegroom@iol.pt. Agora já não há desculpas. Prometo salvaguardar o anonimato de todas as propostas, de acordo com a discrição que me for solicitada.

Podem ainda aproveitar o mesmo e-mail para me colocarem questões que gostariam de ver esclarecidas neste blog. Tentarei, na medida do possível e do tolerável moralmente (ou talvez não, depende do estado de espírito), responder a todas as solicitações.

Fico à tua espera, minha futura noiva...