Contagem decrescente

terça-feira, 15 de julho de 2008

Candidata VIP #2

Após longa ponderação, encontrei a segunda candidata VIP. Esta é bem portuguesa, ao contrário da primeira candidata, mas tem igualmente atributos bastante convincentes para se tornar minha noiva. Chama-se Soraia Chaves. Alguém conhece?



Pois é... Ela até aos padres dá a volta a cabeça! E eu até estou a pensar em arranjar um cartão da Optimus para ver se ela me liga... Eu não sei se ela consegue corresponder a todos os requisitos que eu estabeleci para ser minha noiva, mas neste caso concreto até estou disposto a abrir uma excepção. Mas estou convencido que a menina Soraia tem tudo o que é preciso... Pelo menos ela diz que sim e eu acredito. Como é possível duvidar quando uma mulher destas nos diz que faz... "tudo"?

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Um ano para dar o nó

Pois é, já só falta um ano para a grande data. Daqui a precisamente um ano estarei casado. Ainda falta a noiva, é certo, mas continuo convicto de que conseguirei cumprir este meu desígnio de casar em 4 de Julho de 2009. A determinação continua intacta. Aliás, com a contagem decrescente a atingir um ritmo ameaçadoramente alucinante já não tenho tempo para hesitações. E talvez seja altura de começar a pensar em alguns aspectos que rodeiam o casamento, como a boda, os convidados, a despedida de solteiro... Sobretudo esta última parte tem que ser muito bem pensada!

Em futuros devaneios intelectuais, aqui partilhados com os meus queridos leitores, procurarei abordar todas as questões que envolvem a cerimónia e tudo aquilo que converge no desenrolar desta trama nupcial. Já falta pouco para dar o nó, para concretizar o enlace matrimonial. Falta-me a noiva, não o ignoro. Mas eu sei que ela anda por aí à espera que eu a encontre. E eu agora até estou de férias...

sábado, 28 de junho de 2008

Alijó já tem... uma noiva

Pois é, até o velhote de Alijó já conseguiu arranjar a sua noiva. Mas será que eu também tenho que meter um anúncio num jornal?

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Porno McDonald's

Um dia destes fui almoçar ao McDonald’s. Sim, eu sei que o fast food faz mal à saúde. Mas eu não sou consumidor assíduo destas comezainas. De qualquer forma, acho que tenho que voltar mais vezes ao McDonald’s. É que ao pedir à prestável rapariga que me atendeu um menu Big Mac, esta desatou a gritar “Eu quero um Big”! E assim fiquei a conhecer os desejos mais íntimos daquela faminta criatura…

domingo, 22 de junho de 2008

A ressurreição do blog

Pois é, já aqui não publicava nada há quase dois meses. Muitos (?) terão pensado que o blog estava morto (como o Tratado de Lisboa). Mas não. O blog continuo vivo e de boa saúde. Infelizmente ainda não posso aqui avançar com o comunicado que todos aguardam: a informação acerca da minha futura esposa. Mas a determinação mantém-se.

Esta pausa serviu sobretudo para que eu me pudesse concentrar na minha prospecção no terreno. Entretanto, muita coisa aconteceu. Estive presente em algumas noites do Parque da Queima da Fitas de Coimbra, na esperança de ali poder encontrar a minha noiva, entre os milhares de meninas estudantes (e não só) que por ali passam, verdadeiras noivas em potência. Tive, porém, algumas dificuldades resultantes da minha alteração de consciência, que acabaram por deturpar um pouco o meu espírito e dificultar de forma substancial a minha demanda. Além disso, fiquei com a sensação de que ali havia muitas raparigas casadoiras, é certo, mas poucas com as virtudes morais que eu entendo serem apropriadas para a minha noiva. Participei também numa despedida de solteiro, mas aqui a desgraça ainda foi maior. Além de ter tido ainda maiores dificuldades de concentração na minha tarefa, entre camones fortemente embriagadas (isto passou-se em Albufeira) e profissionais da noite bastante despidas de preconceitos (e não só...), não encontrei quem pudesse corresponder ao perfil pretendido. Posteriormente, marquei presença num casamento de um amigo meu. Geralmente, nestas festas, há até um certo espírito casamenteiro e acabam por se encontrar algumas moças em ponto de rebuçado, por assim dizer. Todavia, também aqui, acabei de mãos a abanar (por favor, nada de comentários obscenos).

Enfim, a pausa deve-se também à minha falta de tempo. Ando sempre tão ocupado que acabo por não ter tempo para escrever. Mas a inspiração está cá e espero continuar a poder partilhar convosco os meus pensamentos mais íntimos. Bem, os mais íntimos se calhar é melhor não... De qualquer forma, e agora que o blog já completou um ano de existência e falta pouco mais de um ano para a data marcada, sinto que é necessário um esforço acrescido da minha parte para levar a bom porto a minha missão. Se Maomé não vai à montanha, então terá a montanha de ir até Maomé...

domingo, 27 de abril de 2008

Liliana e a sua boca

Liliana Aguiar, essa grande apresentadora dos passatempos das madrugadas da TVI, tem, entre muitas outras virtudes, a enorme capacidade de nos surpreender. Desta vez, fui surpreendido, ao apanhar de relance esta diva dos ecrãs no programa Só Visto da RTP (o tal que é apresentado por essa outra grande diva - ai meu Deus! Relembro que sou ateu... - que é a Marta Leite Castro; Lisandro, és um sacana; assim também eu marcava golos que me fartava... com aquela motivação...). Pois bem, a Liliana disse, enquanto conduzia o seu automóvel, e passo a citar: "Costuma dizer-se que quem tem boca vai a Roma. E eu posso dizer que a minha boca já percorreu o mundo inteiro."

É um doce, esta Liliana. Quanto voluntarismo! Ainda que tenha uma percepção distorcida da geografia mundial. Existem ainda, minha cara Liliana, locais mais recônditos por onde a tua generosa boquinha ainda não passou (que pena!). Mas, se quiseres umas lições sobre geografia, disponibilizo-me desde já para te ajudar a alcançar o mundo inteiro com a tua boca. Pelo menos tenho uma excelente ideia por onde podes começar...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Acordo ortográfico

Parece que há para aí um novo acordo ortográfico. A quem coube a concepção da coisa, não sei, mas parece que é facto consumado. Este pacto (deverá escrever-se "pacto" ou "pato"?) à escala global para uma língua portuguesa uniforme poderá ter vantagens, porque as tem, de facto. Passa a escrever-se português da mesma maneira em qualquer ponto do globo onde a língua de Camões ainda subsiste heroicamente (afinal parece que o português é a sexta língua mais falada em todo o mundo), o que pode ser um forte incentivo para a preservação e até disseminação do português, que assim beneficia de uma promoção mais activa e alargada.

De qualquer modo, não me imagino a escrever (e a falar) de acordo com as novas regras, que confesso desconhecer. E, portanto, recorrendo ao meu direito à indignação (se é que é caso para tanto), e usando a minha liberdade de expressão em bom português (seja lá o que isso for), deixo esta mensagem aos responsáveis por este novo acordo ortográfico: vão levar no reto.

domingo, 6 de abril de 2008

Eu vi o Luís Filipe!

Pois é, durante os festejos de comemoração dos 30 anos (os meus e os do meu amigo co-organizador das festividades) acabei por encontrar... o Luís Filipe. Esse mesmo, o tal que joga (?) no Benfica e que eu já aqui desanquei fortemente neste blog. Encontrei o senhor num bar de Coimbra, situado no estádio. Que rica prenda!

Assim que o vi, pensei que poderia ali mesmo partir-lhe uma perna e impedir que o senhor voltasse a vestir a camisola do Benfica até final da época (pelo menos). Ou que poderia simplesmente insultá-lo. Mas não. Socorri-me da razão e pensei que aquele senhor é jogador do Benfica (por muito que isso me custe) e que o Benfica tem atravessado diversos problemas ao nível das lesões e que não seria uma acção positiva para o clube provocar mais uma (qualquer dia ainda temos que ir buscar jogadores aos infantis para completar a convocatória... nada que o Chalana já não tenha pensado...).

Acabei mesmo por me cruzar com o Luís Filipe. Eu estava com um amigo que, partilhando do meu benfiquismo e da minha aversão ao Luís Filipe, meteu conversa com ele. Cumprimentámos o senhor. Tratámo-lo respeitosamente e até tentámos dar-lhe alguma moral, com palavras de incentivo (contrariando o nosso real sentimento, mas colocando acima de tudo o nosso benfiquismo; e o Luís Filipe é, apesar de tudo, jogador e activo do Benfica). Mas deu para perceber que o senhor é um derrotado, fraco mentalmente, reflectindo talvez o espírito que tem dominado a equipa e que conduziu à saída de Camacho (que reflecte também alguma cobardia).

Continuando a falar de coisas tristes, aproveito para dar os parabéns ao F. C. Porto, pela conquista de mais um campeonato. Este até é merecido, por não ter concorrência à altura. Resta agora aguardar para ver o que vai dar o processo Apito Dourado...

domingo, 30 de março de 2008

Os gloriosos 30 anos em revista

Resumindo de forma muito breve, a festa teve dois pontos altos: o dia 15 (sábado) e o dia 21 (sexta-feira). O conceito que esteve por detrás da realização desta mega-comemoração foi o de juntar pessoas para celebrar dois aniversários de forma pouco convencional, estabelecendo pontes de ligação entre as duas datas escolhidas.

Tudo começou com uma preparação cuidada, intensificada na semana que antecedeu a primeira data. Durante esta semana estive de férias, mas acabei por não ter tempo para descansar, pois falta de trabalho foi algo de que não me pude queixar. Procurei, juntamente com o meu amigo co-organizador e co-aniversariante, programar o evento de forma a que tudo decorresse da melhor forma possível e que os participantes pudessem usufruir de momentos agradáveis e inesquecíveis.

No dia 15, o dia começou com o paintball. Após almoço (no meu caso, não deu para almoçar, pois não tive tempo), o pessoal juntou-se e começou a guerra. Tiros e mais tiros, nódoas negras, adrenalina... tiro ao arco, escalada, rappel, slide... uma tarde fantástica!

Para terminar o dia, um jantar improvisado numa Associação de uma pequena aldeia remota, com caldo verde, grelhados, enfim, comida saudável. E depois alguns docinhos e o bolo de aniversário. Pelo meio, matraquilhos, snooker, uma selecção musical cuidada (pelo menos deu muito trabalho) e uma tentativa frustrada de um karaoke (problemas informáticos...). Uma noite bem passada!

O dia 21 culminou com um jantar no famoso Bazófias, o "Love Boat" de Coimbra. Algum glamour, apresentações multimédia, mais música e mais uma tentativa falhada de karaoke (desta vez por falta de participação, pois estava tudo pronto)... Um passeio de barco que acaba por ser único!

A noite continuou e dirigimo-nos a um estabelecimento de diversão nocturna para concluir as festividades. Aqui aconteceu o mais inacreditável da noite. Tivemos um encontro absolutamente inesperado. Mas o insólito da situação obriga-me a ficar por aqui, pois só isto dá para um novo post (algo que farei). Incrível!

No cômputo geral, apesar de alguns detalhes em que ficou patente a nossa inexperiência na organização de um evento desta natureza, penso que os objectivos estão cumpridos e acabámos por conseguir concretizar um ciclo de eventos provavelmente irrepetível, mas que nos deu muito gozo realizar (e muitas dores de cabeça também). Creio que posso utilizar sem receio o adjectivo que mais me vem à cabeça: inesquecível!

Muito obrigado a todos os que participaram!

sábado, 29 de março de 2008

Voltei à caça

Após ausência prolongada, por motivos alheios à minha vontade, voltei. Voltei para caçar a minha noiva. Tenho andado muito ocupado nos últimos tempos com todos os eventos comemorativos que envolveram o meu aniversário e o de um amigo meu. E, como tal, acabei por me desleixar um pouco aqui no blog e não tive tempo para escrever. Isso não significa que tenha diminuído o meu empenho para encontrar a minha noiva. Pelo contrário, estou cada vez mais determinado.

Muita coisa aconteceu durante este período em que nada escrevi. Tenho bastantes novidades para partilhar convosco. Aconteceu tanta coisa que temo mesmo vir a esquecer algumas preciosidades. Outras eu não me atrevo sequer a confessar neste blog... Tenham lá paciência...

domingo, 2 de março de 2008

Passatempo aniversário sem vencedores

Lamento informar que o passatempo aniversário terminou e não houve vencedores. Tive algumas sugestões interessantes, mas apenas nos comentários. Como tinha sido regulamentado, apenas as sugestões enviadas para o e-mail seriam levadas em conta para efeitos do passatempo. Como não recebi nenhuma mensagem no e-mail, não há vencedor, nem prémio. De qualquer forma, acredito que muitos dos leitores deste blog estarão na festa...

Relativamente à festa, está tudo a ser preparado com o maior rigor e dedicação do vosso noivo preferido e de um amigo com quem estou a comemorar o aniversário conjuntamente. Vai haver paintball e outras actividades radicais no dia 15 de Março à tarde, jantar com algumas actividades diversas de cariz recreativo no mesmo dia à noite e um novo jantar, no dia 21, em que os convivas serão surpreendidos com um ambiente de algum romantismo e revivalismo. Seria o cenário perfeito para o anúncio do meu noivado. Quem sabe...

As comemorações oficiais do meu aniversário já começaram, pouco depois das 0h00 do primeiro dia do mês de Março. Num ambiente mais intimista, com um núcleo muito reduzido de amigos, foi apagada a primeira vela...

Entretanto fui advertido por alguns amigos de que este blog estaria a seguir uma via dissonante com o seu propósito maior. Confesso que nos últimos tempos tenho aqui abordado diversos assuntos que pouco ou nada têm a ver com a busca da minha noiva. Mas é muito complicado manter-me focado no meu objectivo quando não aparecem candidatas. Eu vou tentando arranjar alguma motivação, mas por vezes é difícil. De qualquer forma, prometo voltar à carga em breve. Para já ando um pouco ocupado com toda esta organização do aniversário e é-me difícil conseguir arranjar tempo e inspiração para escrever, mas farei um esforço acrescido para não deixar esvanecer o sentido deste blog.

Informo também que continua em andamento o passatempo 666. A contagem continua...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O Eduardo da Silva não é o Luís Filipe

Este post é uma mensagem pessoal para o Martin Taylor:

- Ouve lá, ó filho da puta, seu bife rançoso do caralho, quando eu disse que era para partir a perna devias ter prestado atenção a quem é que era para partir a perna! Era ao Luís Filipe, não ao Eduardo da Silva. Esse desgraçado também joga de vermelho, mas não tem nada a ver. Ele até é bom jogador! Devias ser "radiado", sua besta! E para a próxima vê se acertas no Luís Filipe. Queres que repita? LUÍS FILIPE!

Tenho dito!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Manifesto anti-Luís Filipe

Puta que pariu o Luís Filipe! Convocar aquela besta é uma asneira; metê-lo a jogar é inacreditável; mantê-lo em campo depois do que fez esta noite frente ao Nuremberga é um atentado ao futebol e um insulto a todos os benfiquistas. Não há ninguém que lhe mande um tiro nos cornos? Eu até dava 1 euro ao Santo António se aquele monte de merda ambulante partisse uma perna (e como sabem eu até sou ateu).

E já agora, aqueles dois golos, do Cardozo e do Di Maria, não aconteceram por acaso. Aqueles dois têm lugar a titular no Benfica até com uma crise de diarreia aguda. Eu só encontro uma explicação para que o luso-congolês apareça a titular em vez do Cardozo: o Makukula anda a enrabar o Camacho (não encontro outra explicação). Senhor Camacho: veja se perde mais tempo a meter o Benfica a jogar a futebol e menos a apanhar sabonetes.

Concluo o meu desabafo com mais uma achega: a promessa que fiz relativamente ao Luís Filipe é válida tanto para o que (não) joga como para o presidente (o tal dos pneus). Como diria o presidente do Guimarães, o Luís Filipe devia ser "radiado".

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Aniversário radical

Pois é, vou mesmo avançar com o programa radical. A minha data de aniversário é 10 de Março, mas a comemoração incide sobretudo no dia 15, com o paintball e outras actividades radicais. O programa não fica por aqui, mas para já não posso adiantar mais nada.

Continuo a aguardar as vossas sugestões. E enviem-nas para o mail, claro está. As sugestões deixadas nos comentários, por muito boas que sejam, não contam para o passatempo.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Não há sugestões?

Vá lá, não se acanhem. Mandem as vossas sugestões. Continuo à espera… Ninguém se lembra de nada divertido para fazer no meu aniversário? Ok, então vou eu próprio deixar uma sugestão, só para dar o mote (esta não conta para o passatempo). E que tal juntar os amigos e fazer uma cena radical? Paintball, escalada, rappel, tiro com arco… Era giro, não era? Era e será. Esta será uma das actividades a desenvolver na comemoração do meu 30.º aniversário.

E agora vamos lá meter essas mentes criativas (e eventualmente porcas, porque não?) a funcionar. Dêem as vossas sugestões. Eu fico à espera.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Piropos

Há piropos e piropos. Nunca se sabe como as mulheres vão reagir. Hoje vou deixar uma sugestão aos meus leitores do sexo masculino. Este é daqueles que não deixa nenhuma mulher indiferente:

"Era até esguichares meita pelas orelhas!"

Usem com precaução...

domingo, 27 de janeiro de 2008

Passatempo 30 anos

No próximo dia 10 de Março completarei 30 anos. Aproveitando a solenidade da data, lanço um novo passatempo. Para participar deverão enviar um e-mail para o endereço oficial deste blog (groom2009.07.04@gmail.com), indicando uma sugestão para uma actividade a desenvolver na comemoração do aniversário. O prazo limite será 29 de Fevereiro. Serão posteriormente divulgadas as melhores ideias no blog. Quem tiver a melhor ideia de todas (de acordo com os misteriosos e insondáveis critérios de selecção do noivo) será contemplado com um convite para a comemoração do aniversário, podendo assim conhecer pessoalmente o noivo.

Fico a aguardar as vossas sugestões. E relembro que continua a decorrer o passatempo 666 (ver post do dia 10-09-2007).

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Ora agora pino eu...

Mais vale tarde do que nunca. Termina hoje toda a expectativa criada com a foto do pino. Finalmente cumpro a promessa e publico a tal foto. Obviamente tomei todas as precauções para preservar a minha identidade.



Agora vou começar a pensar no próximo passatempo (sem esquecer que continua a decorrer o passatempo 666, que a este ritmo estará concluído em 2017, mesmo antes do aeroporto de Alcochete.)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Mais crianças para Portugal: a solução

Conforme prometido, e após prolongada reflexão, apresento-vos as minhas propostas para a resolução da grave crise de natalidade que afecta o nosso país.

Nos últimos tempos temos tido diversos exemplos de programas públicos de incentivos à natalidade, quer por parte do Estado central (recorde-se o caso do subsídio pré-natal ou os escalões diferenciados do IRS), quer a um nível mais local (atribuição de subsídios à natalidade por parte das autarquias, sobretudo do interior). Contudo, parece evidente que esses benefícios não têm o efeito catalisador que os seus criadores ambicionam. Isto poderá dever-se ao facto de esses incentivos não serem suficientemente motivadores (os subsídios são uma ajuda importante para muitas famílias, mas não compensam minimamente a despesa acrescida que representa ter um filho). Por outro lado, os portugueses parecem ser mais sensíveis a medidas restritivas do que a medidas de incentivo.

Julgo, pois, ser necessário criar um novo imposto. O imposto deve partir da premissa de que a reprodução é uma obrigação patriótica. Assim, e porque é sobretudo do ciclo biológico da mulher que depende o nascimento de uma criança, deve traçar-se um objectivo mínimo de nascimentos por mulher. Suponhamos, por hipótese, que se define como objectivo que cada mulher dê à luz três filhos (no mínimo), até atingir a idade dos 40 anos (apesar de ser frequente as mulheres conceberem cada vez mais tarde, é sabido que com o avançar da idade aumentam os riscos relacionados com a gravidez, quer para a mulher, quer para a criança, e que se reduzem as probabilidades de sucesso na concepção). Então, no caso específico das mulheres, estas deveriam começar a pagar um imposto específico a partir de determinada idade (suponhamos os 25 anos, pois até esta idade as mulheres já teriam tido a oportunidade de conceber três filhos), sendo o mesmo reduzido a partir do momento em que tivessem um filho, e ainda mais quando tivessem o segundo filho. Ao dar à luz o terceiro filho, a mulher passaria a estar isenta do imposto e iria ter direito ao reembolso da totalidade do imposto já cobrado durante toda a sua vida (desde que concebesse o terceiro filho até aos 40 anos). Caso não tivesse os três filhos, continuaria a pagar sempre o imposto (em função do número de filhos) até à idade da reforma. Ficariam isentas, em todo o caso, as mulheres que comprovadamente fossem estéreis.

Poderão colocar-se algumas objecções a esta proposta: trata-se de uma proposta discriminatória em função dos sexos; o homem é desresponsabilizado do processo da concepção; e a mulher poderá ficar refém da vontade masculina de ter filhos, recaindo exclusivamente sobre ela a penalização relativa ao incumprimento. No primeiro caso, de facto existe uma discriminação, mas é verdade também que os papéis masculinos e femininos na concepção não são iguais e, como referi atrás, é sobretudo a mulher que gere todo o longo processo da concepção, necessitando apenas de um homem no seu momento inicial. O homem não é, na verdade, desresponsabilizado, pois eu preconizo que este compromisso patriótico deve levar à criação de uma base de dados composta por homens em condições de poderem conceber (clinicamente aptos e dentro do intervalo de idades compreendido entre os 18 e os 50 anos, por hipótese), estando os mesmos inteiramente disponíveis para prestar auxílio à concepção a qualquer mulher que assim o entenda (que assim deixa de ficar refém da vontade masculina). Neste caso, a mulher poderá optar por engravidar a partir de um determinado indivíduo, por hipótese marido ou companheiro, mas poderá também escolher recorrer à tal base de dados. O homem inscrito voluntariamente na base de dados não poderá recusar o seu auxílio sob pena de ser excluído da base de dados. Os homens poderão ainda renunciar à base de dados caso sejam estéreis, no caso de manterem um relacionamento estável com uma ou mais mulheres (casamento ou não; admita-se a poligamia) e por objecção de consciência. No último caso (há que admitir a existência de homossexuais, clérigos, entre outros), deverão pagar um imposto a partir dos 18 anos ou da idade da renúncia ou exclusão da base de dados, até à idade da reforma. No caso de manter relacionamento estável heterossexual mono ou poligâmico, o homem poderá escolher entre constar ou não da base de dados, sujeitando-se às suas regras se decidir integrá-la, ou pagando um imposto no mesmo molde das mulheres, até que todas as mulheres com quem mantenha esse relacionamento estável concebam no mínimo três filhos (no momento em que tal suceder será reembolsado na totalidade de todo o imposto pago).

Numa proposta paralela, sucedânea ou complementar (isto seria o ideal), apostar-se-ia na imigração de mulheres em idade fértil, a fim de se recolherem num centro de procriação, no qual teriam acesso a todas as condições básicas de vida, num investimento totalmente financiado pelo Estado. O seu compromisso seria a concepção de um número mínimo de crianças (por hipótese 8), num determinado espaço de tempo (digamos, 12 anos). O recrutamento dos procriadores masculinos seria feito nos moldes da proposta anterior, através de uma base de dados. Após os 12 anos de serviço de procriação, as mulheres teriam direito à cidadania portuguesa e a uma pensão vitalícia.

O segundo programa tem o inconveniente de gerar mais despesa para o Estado, mas, numa situação ideal de coexistência com o primeiro, poderia ser financiado por este.

E assim se resolveria o problema da natalidade em Portugal.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Ota ou Alcochete?

É a questão que domina a actualidade mediática: qual a melhor localização para o futuro aeroporto internacional de Lisboa?

Não sendo algo muito frequente neste blog, não podia, contudo, de emitir a minha opinião acerca de um assunto que, entre outros aspectos, tem um forte cariz político. A decisão acerca da localização do aeroporto, embora suportada por pareceres de carácter técnico, tem uma forte componente política. Não é minha intenção pronunciar-me sobre os aspectos técnicos, pois não serei seguramente a pessoa mais indicada para o fazer. O meu comentário aborda sobretudo a vertente política da decisão. E para tal decidi socorrer-me de dois especialistas, duas importantes individualidades que têm faro para as questões políticas, se assim podemos dizer.

Comecei por interrogar o meu gato:
– Panchito: Ota… ou Alcochete?
O Panchito, assim que ouviu a palavra “Ota”, interrompeu de imediato o seu repouso sagrado, deitado no seu leito, olhou-me com convicção e miou de forma decidida. Ao ouvir a palavra “Alcochete”, o felino limitou-se a desviar o olhar com indiferença, regressando ao seu venerável repouso. Torna-se assim evidente que o Panchito, sem qualquer hesitação, prefere a Ota.

Dirigi-me posteriormente ao meu cão, questionando-o da mesma forma:
– Rex: Ota… ou Alcochete?
O Rex pareceu surpreendido com a questão e limitou-se a emitir um ligeiro latido, quase imperceptível, após a palavra “Alcochete”. Percebendo a indecisão do animal, repeti a questão. Novamente, o Rex devolveu-me a mesma resposta, exactamente no mesmo timing. Começo a perceber a preferência do canino por Alcochete, ainda que com reservas. Mas, para clarificar as coisas, decidi repetir uma vez mais a difícil pergunta. Desta vez o Rex respondeu de forma clara, sem qualquer hesitação, lambendo-me a mão após a palavra “Alcochete” e revelando de forma inequívoca ser esta a sua preferência.

Após a consulta a estas elevadas patentes do comentário político, concluo com naturalidade que a sociedade portuguesa se encontra dividida entre ambas as localizações. Alguns argumentam de forma decidida, enquanto outros parecem preferir um discurso mais ponderado; muitos analisam o problema de forma emocional, enquanto outros preferem dissecar a questão sob um ponto de vista mais racional. Quanto a mim, e depois de constatar abordagens tão distintas por parte de personalidades tão extraordinárias, prefiro remeter-me ao silêncio e reduzir-me à minha insignificância.

sábado, 5 de janeiro de 2008

O implacável ser invisível

Há uma semana atrás fui vítima de uma agressão vil e cobarde. Dirigi-me a um restaurante para efectuar uma reserva para a passagem de ano (não é preciso ter ciúmes, minhas queridas amigas, pois tratou-se apenas de um jantar que reunia um grupo de bons amigos, em perfeita harmonia de reveillon). Devo referir que fui apenas efectuar a reserva e deixei o carro mal estacionado (espero que ninguém da Polícia Municipal leia este blog). Estava, pois, cheio de pressa para regressar à minha viatura, que deixei a trabalhar, num lugar reservado a deficientes (e quase fazia jus ao lugar…). Saí disparado, a correr, quando fui surpreendido por um ser invisível que me bateu violentamente no nariz. Imaginem a minha surpresa ao ser inesperada e barbaramente agredido no nariz sem ter dado conta previamente de qualquer ameaça potencial!

E eis que se fez luz no meu espírito, algo apagado naquele dia, quando ouvi um impacto violento do ser invisível contra a parede, no instante imediato após a agressão de que fora vítima. Percebi então que se tratava de uma porta de vidro que estava lá, tranquilamente fechada, à espera que alguém a abrisse delicadamente e com toda a tranquilidade. A minha corrida desenfreada de cinco metros sem obstáculos terminou com toda aquela pacatez, própria de um restaurante ainda fechado ao público, ao perturbar o repouso transparente daquela porta. E ela era de facto transparente, daí a sua invisibilidade. A pancada foi forte e violenta; a porta, feita de um vidro espesso, pesada, acabou projectada contra a parede, abrindo num ângulo de 90 graus e produzindo um ruído verdadeiramente apocalíptico. Pensei, por instantes, que tinha destruído aquele ser invisível, despedaçando-o em mil bocados apenas com a força de projecção do meu nariz. Mas não, a porta era resistente e não partiu, apesar da violência do embate (ou dos dois embates, se preferirem: primeiro com o meu nariz, e depois com a parede).

Depois, pude finalmente preocupar-me com o meu nariz. O choque inicial, mais do que dor, provocou-me uma enorme surpresa, pois não estava mesmo nada à espera de uma interrupção tão firme na minha corrida decidida. Pensei então, na minha ingenuidade mais pura, que estava tudo bem com o meu nariz e que poderia seguir o meu caminho, dado que a porta até tinha ficado inteira. Reparei, porém, que os funcionários do restaurante, que tinham acabado de chegar para preparar a recepção aos inúmeros clientes de uma noite fria de sábado, olhavam para mim de uma forma esquisita, como se eu fosse portador da peste bubónica. Contrariamente ao que pensava, estava a sangrar abundantemente pelo nariz.

Pela primeira vez na vida fui assistido pelo INEM. Espero, se tal se repetir, que seja em circunstâncias semelhantes, pois acabou por ser uma experiência pouco dolorosa e, de alguma forma, bem-disposta. Não parti o nariz, apenas fiquei com o nariz inchado, negro e com uma pequena ferida e já estou quase pronto para outra.

Tranquilizai-vos, pois, minhas queridas noivas, não há ser invisível que impeça o meu casamento. Estou aqui de braços abertos, (quase) intacto, à espera do meu amor, da minha paixão. Simplesmente não vos recomendo que comam arroz de cabidela nos próximos tempos, nos restaurantes de Coimbra.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Mensagem de Ano Novo de Sua Excelência, o Noivo

Minhas queridas amigas e potenciais candidatas a noivas,

Chegou ao fim o ano civil em que se estreou este blog. Fazendo um balanço preliminar, podemos afirmar com segurança que foi um ano difícil, marcado por uma crise de candidaturas muito pronunciada. Efectivamente, não houve ainda nenhuma candidata voluntária (a única candidata, Anna Semenovich, é uma candidata VIP que não sabe sequer que o seu noivo existe e está aqui desesperado à espera da sua querida patinadora russa). A crise é evidente e não adianta enterrar a cabeça na areia. Sabemos que existirão movimentos de oposição ao casamento que procurarão por todos os meios retirar desta crise dividendos nupciais. Mas não é nossa intenção desistir. Continuaremos firmes e de cabeça erguida em busca da noiva tão ansiada.

2008 será um ano certamente melhor do que 2007. Lutaremos com todas as nossas forças contra os obstáculos que se nos depararem e procuraremos levar por diante as nossas ideias, de forma a cumprir os objectivos pré-determinados. A oposição tentará, como tem feito, impedir a prossecução dos projectos matrimoniais por nós delineados, mas a nossa determinação e o nosso compromisso com todas as candidatas a noivas serão mais fortes. Estaremos sempre disponíveis para ouvir os pontos de vista daqueles que se nos opõem, mas jamais colocaremos em causa aquilo que são as metas traçadas com vista ao casamento em 7 de Julho de 2009. Tentaremos fazer deste ano civil que agora se inicia um ano mais profícuo em criatividade nupcial, um ano em que haja maior atractividade para a apresentação de candidaturas. E face a esse clima matrimonial mais favorável que procuraremos incentivar, começarão a surgir, naturalmente, as candidaturas tão necessárias para o saudável desenvolvimento do processo nupcial.

Sabemos que há ainda muito por fazer (não esquecemos, por exemplo, o inesperado atraso na fotografia a fazer o pino, mas estão a ser criadas as condições para que possamos entrar na fase de conclusão da obra). Todavia, orgulhamo-nos da obra feita e continuaremos a trabalhar em prol da comunidade, desde candidatas a simples convidados, de modo a podermos oferecer aos nossos filhos um futuro mais brilhante.

Desejamos, pois, a todos os intervenientes no casamento um ano de 2008 muito feliz e com muito sucesso, sobretudo na esfera matrimonial.