Uma alvorada dominical
Naquela noite sombria
Fez surgir no horizonte
O íntimo de uma flor
Numa orgia dos sentidos,
Num festim sem sentido.
Aos olhos de Satanás
Num refúgio leonino
Jóias que adornam a mais preciosa
Das relíquias sagradas,
Um templo eroticamente revelado
Por entre as curvas do inesgotável desejo.
O odor refrescante da noite escura
Desperta a loucura dos mais sãos
E faz jorrar pela madrugada
Um grito de liberdade e prazer
Contido apenas pelo silêncio
Que ensurdece quem o absorve.
Ao doce toque do deleite
A melancolia da paixão
Por entre carícias teatrais
Que inundam a pele de pura seda
De um corpo pleno de calor
E da brisa que passa pela manhã.
Percorro-te toda como se fosses minha
Mas não te chego a provar
Pois a mão que te procura com ternura
É a mesma que vacila de luxúria
E agradece sem pudor
Ao vil metal que te ilumina.
sábado, 18 de agosto de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
UI Ui...Dominique o k foste fazer ao noivo!?.....
Ui, ui...
Enviar um comentário