No doce toque do cristal
Procuro a sombra do meu ser
O pecado é divinamente fatal
E o tempo escorre para o prazer.
O combate é duro e feroz
A brisa refresca o ardor
Da penosa batalha entre nós
Numa tragédia sem mágoa ou pudor.
O relógio avança implacável
Contra a sensatez e a razão
De um momento fútil e memorável
Numa tempestade que incita a tentação.
Arremesso sem tréguas, preciso,
Numa dança sensual e profunda
Relato breve, sucinto e conciso
Escasseia o verbo onde o instinto abunda.
Cristal frágil, suave e lascivo
Que não quebras nas mais duras lutas
Alvitro sem virtuoso motivo:
"Ouçam lá, e se fôssemos às putas?"
sábado, 27 de junho de 2009
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