Michael Carreira, esse grande vulto da cultura musical portuguesa, protagonizou na passada sexta-feira, em Condeixa, um momento de grande valor artístico. O popular cançonetista, enquanto brincava com o microfone, num movimento próprio dos grandes malabaristas (como o Marco Paulo), acabou por deixar cair o fálico objecto, sem que o playback, entretanto evidente aos olhos dos espectadores, fosse interrompido.
Diz quem viu (e eu não estava lá, felizmente, pois por mais vontade que tivesse de ver o Michael a espalhar-se ao comprido numa suposta actuação ao vivo, só o facto de pensar na possibilidade de estar no dito “concerto” dá-me vómitos) que o moço procurava atabalhoadamente o microfone no meio da escuridão do palco, enquanto a sua voz ecoava indiferente pelo recinto das festividades, ao som da “bela” música romântica.
Já agora, e só para terminar em beleza este discurso nupcial, congratulo-me pelo facto deste blog ter atingido a marca mítica das 69 visitas.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
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