Poderia referir-me a muitos episódios caricatos ocorridos nos dois últimos fins-de-semana, em S. Pedro de Moel. Todavia, há um que não resisto a destacar neste meu palco de confidências.
Estava eu na praia, juntamente com os meus amigos, a contemplar a bela paisagem e a apanhar banhos de sol, quando me apercebo de umas tipas um bocado agitadas, uns metros à nossa frente. Estava a ouvir música e não liguei muito. Na verdade, estava a ter uma experiência alucinatória absolutamente indescritível, ainda não sei bem se provocada pela música, se por outros factores de natureza química (ou até o próprio sol).
Ao fim de algum tempo, lembrei-me de fazer uns alongamentos, só para aliviar um pouco o stress físico e psicológico. Ao esticar-me para a frente, na direcção dos pés, mantendo-me sentado, apercebi-me de que algo de errado se passava com os meus calções de banho. Perante alguma rigidez do tecido, pouco maleável, havia uma abertura considerável junto a uma das pernas, que colocava o meu testículo esquerdo numa situação de verdadeira exposição aos elementos da natureza. Compreendi depois o motivo da agitação das pobres raparigas, que mesmo em frente deliravam com a visão que se lhe oferecia.
E de tal forma foi o impacto da minha tomatada na mente daquelas pobres jovens irremediavelmente traumatizadas, que pouco depois uma delas estava a meter protector solar no rabo de uma outra, mantendo-se ela própria em posição de acoplagem pela retaguarda (vulgo canzana), enquanto massajava, massajava, massajava… E mais tarde, a miúda massajada foi deitar-se sobre uma terceira tipa, aí permanecendo longos minutos, enquanto os dois corpos roçavam de uma forma absolutamente lesbiana.
E isto vi eu, nos raros momentos em que não estava a alucinar com a música. E pensar que tudo isto foi desencadeado pela minha tomatada ao léu…
terça-feira, 31 de julho de 2007
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